INDICADORES | REAL 2021 | REAL 2022 | Variação |
---|---|---|---|
1 | 2 | 2:1 | |
III. NAVIOS RECEBIDOS | 197 | 130 | -34,0% |
1. Cabotagem | 53 | 1 | -98,1% |
Carga geral | 11 | 0 | -100,0% |
Porta-contentores | 9 | 0 | -100,0% |
Outros | 0 | 0 | |
Tanques | 0 | 0 | |
Navios Mistos | 33 | 1 | -97.0% |
2. Longo curso | 144 | 129 | -10,4% |
Carga geral | 29 | 31 | 6,9% |
Graneleiro | 37 | 38 | 2,7% |
Navios Mistos | 0 | 1 | |
Ró-Ró | 0 | 0 | |
Frigoríficos | 4 | 0 | -100% |
Porta-contentores | 74 | 59 | -20,3% |
Tanques | Tanques Não operado pela PN | ||
3. Não Comercias | 0 | 0 |
A quantidade de navios que escalou o porto foi de 130, menos 34 % do que no ano anterior.
Como se depreende da tabela baixo a diferença substancial está na Cabotagem.
Principais produtos: Clínquer, Trigo a granel, Fertilizantes (principalmente em Trânsito para o Malawi), Feijões e Soja no regime de exportação.
INDICADORES | REAL 2022 (Acum. Dezembro) | ||
---|---|---|---|
REAL 2021 | REAL 2022 | Variação | |
1 | 2 | 3 | |
II. CONTENTORES (TEUs) | 71 402 | 69 120 | -3,2% |
1. Cabotagem | 1 646 | 5 | -99,7% |
1.1 Embarque | 929 | 5 | -99,5% |
1.2 Desembarque | 717 | 0 | -100,0% |
2. INTERNACIONAL | 67 021 | 66 717 | -0,5% |
2.1 Moçambique | 62 595 | 64 469 | 3,0% |
2.1.1 Embarque | 31 605 | 32 181 | 1,8% |
2,1,2 Desembarque | 30 990 | 32 288 | 4,2% |
2.2 Trânsito | 4 426 | 2 248 | -49,2% |
2.2.1 Embarque | 1 471 | 1 257 | -14,5% |
2.2.2 Desembarque | 2 955 | 991 | -66,5% |
3. OUTROS MOVIMENTOS | 2 735 | 2 398 | -12,3% |
3.1. Baldeacao | 25 | 12 | -52,0% |
3.2 Rearrumcao | 2 710 | 2 386 | -12,0% |
3.2.1 Externa | 1 416 | 994 | -29,8% |
3.2.1. Interna | 1 294 | 1 392 | 7,6% |
NB: A movimentação interna de contentores com recurso ao camião, apresenta um diferencial de + 5 % em relação ao manuseamento dos navios no ano, o que tendo em conta a situação de reabilitação do porto, considera-se muito positiva a gestão operacional efetuada.
Com este controlo pretende-se que a relação manuseamento do navio vs. Movimentação interna de contentores não ultrapasse uma variação de mais 20/25 %.
Por outro lado, o facto de a gestão do parque não estar sob nosso controlo obriga a que um número de remoções e movimentações internas seja realizado por excesso, ficando este custo-extra em combustível e recursos a ser “absorvido” pela PN. Para o ano em analise registamos 21 055 remoções não programadas de contentores com recurso ao equipamento portuário (RS & RTGs).
A disponibilidade técnica global do ano de 2022 foi de 79,3 % e em 2021 foi de 82.3 %.
A disponibilidade geral do equipamento foi principalmente afectada nas máquinas Reach Stackers tem que tivemos avarias grossas (eletrónicas & motor), principalmente nas Kalmares e Ferrari.
Quanto às 2 RTGs, durante o ano surgiram avarias mecânicas resultantes do desgaste normal e do tempo de vida do equipamento, como por exemplo o desgaste/rompimento dos cabos do spreader (trocados a cada 5 anos).
Tecnicamente conseguimos dar resposta com recurso a empresas locais, mas mantemos o alerta para a escassez e dificuldade de se encontrarem peças no mercado, principalmente ao nível eletrónico dada a sua especificidade.
A performance mede-se pela definição de alguns indicadores definidos pelo contrato em curso. Este indicador tem ajudado na planificação dos navios a dar uma estimativa do tempo teórico de permanência dos navios no cais.
NB: estes KPIs serão revistos em breve, após a entrega do novo equipamento portuário no âmbito do projecto de requalificação do porto – 2 Pórticos de cais + 6 RTGs + 12 Tugmasters .
Deixamos sempre uma palavra de apreço aos nossos principais parceiros e subcontratados, Terminais do Norte, Aru Trading DM Transportes e Néctar Moçambique.
Destacamos a TN por ter investido no seu parque de máquinas e dotar o porto de mais equipamento leve, tais como empilhadoras, pás mecânicas e Manitou. Hoje a nossa resposta é muito diferente de 2021 – recuperamos negócio no empacotamento do algodão dentro do recinto e temos outra resposta ao rechego dos navios.
Mantivemos uma muito boa relação operacional com o nosso cliente e tentamos de todas as maneiras enquadrar os seus pedidos, quer sejam operacionais ou comerciais.
Quanto aos orçamentos previstos, os CFM apontavam para um manuseamento anual de dois milhões e 700 mil Ton mas por todos os motivos já apresentados, foram realizadas 2 milhões e 200 mil Tons, com a principal quebra a ser registada nos contentores.